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domingo, 23 de agosto de 2009

Sou mãe


Eu sou mãe, não sei se sou uma boa mãe, ou a mãe ideal, mas sou mãe. E gosto de ser mãe. A Bel, tem três anos, parece uma gatinha manhosa. Sou completamente apaixonada por ela. Acho que depois que ela entrou na minha vida eu fiquei mais decidida, a maternidade dá forças.


Não acho fácil ser mãe, afinal de contas você passa a ser responsável, de uma hora para a outra, por uma pessoinha que não tem muito juízo e que não sabe fazer muita coisa. E a fofurinha da mamãe, aquele ser angelical, pode virar de uma hora para outra um monstrinho birrento... E aí vc não sabe muito bem o que fazer, qual a melhor atitude.


E depois de ter um filho, todo mundo se acha no direito de te dar conselhos, afinal de contas, você não tem muita experiência. Se você castiga o seu filho, você é muito rigorosa, não dá liberdade para a criança. Se você deixa ele fazer o que quer, você é uma mãe que não dá limites e está prestes a formar um marginal. Pois é, a culpa de tudo é sempre da mãe. Até os livros sabem melhor como educar um filho do que você.


E mesmo querendo ser uma mãe muito mais legal que a minha, tem horas que me pego sendo igualzinha a ela. As neuras, os medos e a insegurança são os mesmos. E você se culpa por tudo, você se culpa por não ter tempo para a coisinha mais importante da sua vida, você se culpa por ser muito rigorosa e por ser muito permissiva...


E aquela coisinha linda sempre te surpreende. Às vezes no meio de uma bronca, quando você quer manter aquele ar de seriedade, ela olha para você e sorri. E você se desmancha e esquece de tudo que acabara de ler nos livros do Içami Tiba...


De qualquer forma, estou aprendendo.


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Amanhã é segunda. Começa mais uma semana e a contagem regressiva para mais um final de semana. Amanhã é dia de levantar cedo, de correr contra o tempo e não ter tempo para nada.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A foto

Uma amiga minha, a Dani, me convidou para dar uma entrevista para um jornal veiculado na intranet da empresa onde nos conhecemos, no Rio Grande do Sul. E me pediu algumas fotos.
Ok, entrevista respondida, faltavam as fotos. Só encontrei uma foto minha e com meu marido e minha filha, a foto que estava sozinha estava com os cabelos longos, e por aí vai. Uma mais velha que a outra. Umas de um, dois anos atrás, inclusive algumas em que eu estava uns 15 kg mais gorda (e essas eu não mandaria nem mesmo sob tortura). Meu marido não estava em casa e eu não estava muito a fim de esperá-lo. Tive a genial idéia: vou fazer um auto-retrato!

Que tragédia! Primeiro tentei eu mesma segurar a câmera e o resultado não foi dos melhores. Parecia que eu só tinha nariz... Aliás, acho que nunca tinha reparado que tenho o nariz tão grande... A máquina ficou muito próxima do meu rosto... Todos os defeitos pareciam aumentados.

Outra dificuldade, manter os olhos abertos com a claridade do flash. Meus olhos já são pequenos, junte-se isso o astigmatismo. Quanto mais eu tentava abrir os olhos, mais estranha eu ficava.
Vi que esta maneira de tirar fotos não estava das melhores, coloquei a máquina sobre o monitor do computador e a programei para bater a foto automaticamente. A primeira foto não saiu tão ruim, mas me achei muito branca. Fui passar um pouco de maquiagem para ver se melhorava a cor, aproveitei para ver se com pó compacto e base o nariz poderia parecer menor. Continuei muito branca e o nariz não diminuiu. Decidi trocar de roupa: bata branca, parede branca, eu branca... Só aparecia o olho, o cabelo e o batom.

Vesti uma jaqueta preta por cima da bata, piorou. Jaqueta de couro preta por cima de bata hippie branca... nada a ver, ainda se fosse uma jaqueta de couro cru.

Tirei a blusa e vesti apenas a jaqueta. Ficou um pouco melhor, mas ainda assim não consegui fazer o enquadramento dos retratos utilizando a máquina no modo automático.

Impressionante como todo adolescente consegue tirar uma foto de si mesmo! Talvez por isso eu não tenha conseguido, saí da adolescência já faz um tempinho.

Acabei mandando umas fotos um pouco mais antigas... Melhor uma foto antiga bonitinha que uma nova esquisitona.

sábado, 15 de agosto de 2009

Gripe Suína

Acho que se Arnaldo Antunes escrevesse o Pulso hoje, com certeza estaria lá a temível gripe suína. Eu sei, há gripe na letra, mas não a suína, aquela que tem tirado o sono de tanta gente.
Houve e ainda há doenças mais terríveis e mais mortais. Mas o que mais assusta da gripe H1N1A é que não é necessário ter nenhum comportamento de risco para ser contaminado: você não precisa deixar pneus emborcados ou garrafas acumulando água da chuva, você não precisa ter relações sexuais desprotegidas com diferentes parceiros, você não precisa morar no meio do Amazonas, nem beber água contaminada! Basta sair de casa! E caso você não saia, talvez o vírus, ainda assim, venha até você.

Outras doenças gravíssimas do passado já não assustam mais quem tem menos de 30 anos. Há vacinas para quase todas, veja, inclusive para a meningite. Tem vacina para a influenza comum, para o sarampo, para o tétano.

Há um e-mail circulando pela internet dizendo que os fabricantes do Tamiflú estão por traz do alarde ocasionado pela gripe suína, que eles têm promovido a divulgação da pandemia com o intuito de obter lucros. Pode ser verdade, não pode? Na verdade, todo mundo está querendo lucrar. O álcool em gel, por exemplo, que antes do pavor tomar conta dos noticiários e das pessoas, era vendido a R$ 3,50, o vidro com 500 ml. Agora, está sendo vendido a R$ 10,00, isso quando você encontra para comprar. Um vidrinho de álcool, com no máximo 50 ml, com hidratante e fragrância, custa entre R$ 5,00 e R$ 10,00.

As pessoas estão deixando de sair, de se abraçar, de apertar as mãos com medo da nova gripe. Eu também tenho medo, mas não vou deixar de trabalhar, sair de casa, ou de mandar minha filha para escola por causa da gripe. Não vou deixar de viver por medo. Acho que tenho mais medo de assalto e de andar de elevador.

Não vou deixar de sair de casa, mas vou com meu vidrinho de álcool em gel na bolsa, afinal de contas, é melhor prevenir... E se eu gripar, quero meu Tamiflú, não quero nem saber de quem é o lucro!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Apresentação

Bem, estou tentando criar um blog há algum tempo, para escrever sobre as coisas que gosto de fazer, das que não gosto, comentar sobre a minha vida e sobre como enxergo o mundo.
Me apresentando: me chamo Francisca (Kika), tenho 26 anos, trabalho, sou casada, tenho uma filha linda e sou estudante de Direito. Gosto de cozinhar (adoro), de ler (apesar de não sobrar muito tempo), de estudar (mas morro de preguiça de ir para a faculdade...). Gosto de ficar com minha família linda, amo meu marido, o Vítor e minha filha, a Maria Isabel.
E também estou de dieta, para variar...
Sempre leio blogs de várias pessoas, mas não sei como seria escrever um. Agora vou saber!