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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Então: o ponteiro da balança subiu. Engordei um quilo.
Sei exatamente o que estava fazendo de errado: nada de exercícios e alimentação desregrada.
Essa semana volto para a academia. Volto a ler o livro Pense Magro, volto a comer certinho.
O mais difícil é não desanimar.

E não vou desistir.
Preciso encontrar outra reunião do VP. O horário que eu ia não está dando mais.
Levantar mais cedo para ir para a academia. Preparar meu almoço e planejar minhas refeições.
E vai dar tudo certo.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Maternidade, trabalho e machismo

Hoje tivemos uma palestra interessante no trabalho, em comemoração ao Dia do Servidor Público. O título da palestra é Vida e Carreira, um equilíbrio possível? A palestra foi proferida por Mário Sérgio Cortella e Pedro Mandelli.
Achei proveitoso, principalmente a sugestão de que devemos fazer na nossa vida, e na nossa carreira, planejamentos de longo prazo. Para mim é difícil, quero tudo para ontem, de preferência.

Para as mulheres, principalmente na faixa dos 30, assim como eu, o desafio poderia ser um pouco mais circunscrito. É possível conciliar carreira profissional e maternidade?

Aos tropeços e sem muito planejamento até acho que consigo conciliar maternidade e trabalho, família e trabalho. Claro, ajuda muito ter um marido bem companheiro, como o meu. Afinal de contas, a gente casa para ter alguém que nos ajude a carregar as pedras do dia-a-dia. Ainda assim, sinto que a cobrança sobre as mulheres é muito maior.
   
Há pouco tempo foi noticiado que Marissa Mayer seria a nova presidente do Yahoo. Além de mulher, Marissa estava grávida quando assumiu a companhia e anunciou que tiraria apenas uns dias de licença-maternidade.

Choveram críticas. De um lado os que achavam que por ser mulher e mãe ela não seria boa profissional. De outro lado os que a acusaram de banalizar a maternidade, sendo menos mãe por voltar a trabalhar logo após o nascimento do filho. Achei todos machistas.

Sou servidora pública. No serviço público talvez a pressão seja um pouco menor que no serviço privado. Talvez. Sei de várias empresas que tem programas de incentivo às mães. Por outro lado, embora nunca tenha acontecido comigo, há chefes, homens e mulheres, que não gostam muito de servidoras, em especial para ocupar cargos, porque por ser mulher, acham que ela se ausentaria mais do trabalho para cuidar da família, que elas tiram licença-maternidade e ficam muito tempo fora., que sempre vão priorizar a família e não serão tão boas profissionais. 

E muita gente critica a mulher quando ela se dedica um pouco mais ao trabalho do que seria considerável aceitável. Acham que a pessoa não pode ser boa mãe e ter uma carreira de sucesso. Tem gente que acredita piamente que a vocação maior da mulher é a maternidade. E ponto. Já ouvi muitas críticas porque em determinados momentos da vida tive que ficar mais tempo no trabalho ou tive que trabalhar nos finais de semana. Porque se um homem está se dedicando a ganhar mais, estudando para um concurso por exemplo, ou trabalhando mais tempo por determinado período, ninguém critica. Não escuto ninguém falar para um homem que ele deveria trabalhar menos para ficar mais tempo com a família. As pessoas acham elogiável um homem trabalhar muito e ter uma preocupação com a carreira.

Já ouvi, inclusive, que a mulher tem o dom para a maternidade, por isso deveria ficar com os filhos. Será mesmo? Acredito que maternidade é uma construção social. A nossa sociedade determina que assim o seja, ninguém nasce com o chamado instinto materno. Quando minha filha nasceu, eu não sabia ser mãe. Amamentar e dar banho não foram coisas instintivas. A gente vai aprendendo a ser mãe, do mesmo modo que se aprende a ser pai.

Eu cozinho muito melhor que meu marido. Mas não por ser mulher. Ele ensina lição de casa com muito mais facilidade para nossa filha que eu. Muitas vezes ele foi com ela ao pediatra. Sozinho. Outras vezes eu precisei ir sozinha também. Ele sempre deu banho nela, desde bebê. Aprendeu a trocar fraldas, a preparar mamadeira, a pentear o cabelo. Aprendeu como eu tive que aprender também. Muitas vezes eu sou mais firme, outra ele que tem que dar limites. E a gente vai levando.



sábado, 20 de outubro de 2012

A balança continua baixando... -1,5 kg em duas semanas!
Estou fazendo exercícios na academia de segunda a sexta. Criar o hábito de fazer exercícios é uma das partes mais difíceis, mas estou me esforçando. Sei o tanto que é importante.
No meu histórico familiar tenho vários tios diabéticos, dois tios (acho que só) enfartados, um tanto com pressão alta e minha mãe com osteopenia aos 51 anos.
Eu já estive com intolerância à glicose, melhorou quando emagreci. Para mim o controle do peso não é apenas questão de vaidade, embora conte muito, mas de saúde também.
Estou fazendo exercícios todos os dias porque quero ser uma velhinha saudável. Quando comecei na academia terminava 30 minutos de esteira morrendo... Agora estou correndo. O treino no elíptico é um treino intervalado, com carga. E comecei a musculação.
Claro que vou ficar muito feliz quando minhas calças 40 voltarem a servir. Não vou negar que me sinto muito mais bonita quando emagreço. Mas o foco hoje é outro. Quero ficar linda, mas com saúde. Porque algo que é verdade, sempre, é que a gente começa a envelhecer no dia que nasce.
Ano que vem faço 30 anos. Quando eu tinha uns 10 anos achava que uma pessoa de 30 era velha. Como eu estava enganada!
É isso.
Beijos, Kika

sábado, 22 de setembro de 2012

Vigilantes e eu

Não adianta, até o momento o Vigilantes do Peso foi o que melhor funcionou para mim, quando o assunto é emagrecimento.
Não sei se é o compromisso da pesagem semanal ou a liberdade para montar o cardápio. Só sei que funciona. Em duas semanas emagreci 1,6 kg. :)

Acho que várias coisas colaboram para os VP funcionarem para mim. As reuniões em grupo, a pesagem semanal, o diário alimentar.

A pesagem semanal ajuda a manter o controle. Ninguém quer se pesar e estar mais gordo. Acho que os prazos curtos ajudam a manter a  motivação.

O diário alimentar me ajuda de duas formas: no planejamento e para saber onde escorrego. Fica mais fácil não extrapolar a cota de pontos se eu me planejo antes. Esse esquema de dieta, com cardápio livre, facilita o dia-a-dia. Não me sinto isolada por estar de dieta. Quinta feira teve pizza no trabalho. Comi, anotei os pontos, e continuei a alimentação perfeitinha ao longo do dia. Sei que muita gente é contra esse tipo de dieta, diz que não promove a reeducação alimentar, que a pessoa pode comer o que quiser. A orientação dos vigilantes é que se coma frutas, legumes e verduras, ao menos duas porções de proteínas magras, laticínios... Ou seja, alimentação saudável. Para as outras coisas eu tenho os pontos extras. E frutas e legumes tem zero pontos.

A idéia dos pontos extras também é muito boa. Ter uma cota de pontos que eu posso gastar com coisinhas que eu gosto ajuda a não desanimar. Acho que a pior coisa de uma dieta muito restritiva é não poder comer nada de diferente. Claro que mais uma vez entra o bom senso e o planejamento, são apenas 49 propontos extras, se descuidar dá para gastá-los fácil, fácil... Um churrasco com cerveja no final de semana e adeus pontos extras.

A reunião em grupo é muito legal. Além da palestra sobre um tema relacionado à reeducação alimentar é muito bom ver a evolução das pessoas. Motiva ver o sucesso do outro.

Claro, não é só isso que está me ajudando no emagrecimento. Estou fazendo exercícios, ainda longe da frequencia ideal, mas estou me esforçando. Estou aprendendo a lidar com a ansiedade. Estou me sentindo em um momento bom para emagrecer. Acho que estou preparada, é isso.

Da outra vez que fiz Vigilantes, eu voltei a engordar. Esclareço que não foi culpa do programa, eu parei de ir antes de entrar na manutenção. Bateu um pensamento tolo "eu já sei fazer" e deixei ir por água a baixo o bom resultado. Acho que erros servem para a gente aprender, não é?

Beijos,
Kika

domingo, 19 de agosto de 2012

Coisas sobre mim

O basicão: sou servidora pública, casada, 29 anos, uma filha. Tenho pai, mãe e 8 irmãos.
Os detalhes:
1- Me casei aos 21 anos em Porto Alegre. No meu casamento tinha, contando com o padre, umas cinco pessoas. Foi escolha, sempre achei meio complicado essa história de casamento, chamar um monte de gente, usar vestido de noiva. Ah, casei com alianças emprestadas porque as nossas tinham sido mandadas para polimento e não nos devolveram a tempo. Ah, não me casei grávida;
2 - Meu pai é 23 anos mais velho que minha mãe, era casado com a irmã da minha mãe e quando ela faleceu ele se casou com minha mãe. Tenho três irmãos do primeiro casamento do meu pai. E todo mundo me pergunta se eu acho isso normal. Acho. Eu já os conheci assim;
3 - Tenho TDAH. Só descobri isso este ano. E foi uma surpresa para mim. E se me perguntarem se eu nunca achei anormal toda minha distração, eu respondo que realmente não achava. Tomo ritalina e faço terapia;
4 - Já comecei cinco faculdades diferentes. Isso mesmo, cinco! Química, Serviço Social, Direito, Ciências Sociais e Nutrição. Acho que agora que descobri o déficit de atenção eu consigo finalmente me formar;
5 - Quando criança, cortei os cabelos da minha irmã caçula. Tipo Carminha e Nina. E estourei a unha do dedão do pé dela com uma garrafa de Coca-Cola, daquelas de vidro;
6 - A minha filha nunca me pediu um irmão. E não fui eu que fiz a cabeça dela, juro;
7 - O nome da minha filha, Maria Isabel, foi dado em homenagem à minha mãe e à minha sogra;
8 - Por falar em sogra, casei com órfão e tenho duas sogras. Só eu para conseguir tal proeza. E me dou bem com as duas;
9 - Ah, e tenho um cachorro por culpa da minha sogra. Explico: ela tinha um gato que morreu e ficou muito triste. E eu queria dar um bichinho para ela. Descobri que ela tinha vontade de ter um poodle micro-toy. Fui até a Feira dos Importados, aqui no DF, ver se achava o cachorro. Não achei, mas em compensação vi um cocker americano dourado, lindo! E comprei o cocker para ela. Eu não sabia nada da raça. Quando cheguei na casa dela com o Simba embaixo dos braços ela não quis o pobre cachorro nem pintado de ouro. Ela já conhecia a fama de destruidor daquela coisinha linda e pequeninha. Só que a essa altura eu já estava apaixonada pelo cachorro e acabei ficando com ele;
10 - Se alguém quiser um cachorro calmo, dócil, tranqüilo e obediente, escolham outro cachorro e nunca um cocker. Ele já comeu meus sapatos, rasgou roupas, degolou algumas bonecas da Maria Isabel, mastigou minha carteira e minha necessaire cheia de batons e comeu uma lente dos meus óculos de grau;
11 - Toda vez que eu saio com alguém para algum lugar em que exista probabilidade de nos dispersarmos, tipo um mercado lotado, eu tenho que decorar a cor da roupa da pessoa. Inclusive com o meu marido. Se eu não fizer isso eu não acho a pessoa no meio da multidão;
12 - Sou extremamente desorganizada. Comprei um organizador de bolsa, mas como eu previa, para minha bolsa ficar organizada ela deveria trocar de dona;
13 - Tive alguma melhora com a desorganização depois que comecei a tratar o TDAH. Mas muitas vezes, mais do que eu gostaria, o monstrinho interior da bagunça, que habita em mim, aflora sem pedir licença;
14 - Gosto de cozinhar, muito mesmo;
15 - Morei em Porto Alegre, inclusive minha filha nasceu lá. Gosto muito da cidade;
16 - Só tomo café amargo, sem açúcar mesmo;
17 - Estudei Francês, Inglês e Espanhol. Francês estudei por muitos e muitos anos;
18 - Quando criança caí de cima do beliche. Acho que isso desunerou meu juízo;
19 - Daqui a dois anos faço bodas de estanho. Que coisa mais linda! 10 anos de casada!
20 - Sou mais velha que meu marido. Três meses.
21 - Nasci prematura, fiquei quase um mês no hospital e o médico achava que eu ia morrer. Quando eu recebi alta pesava 1,5 kg;
22 - Durante toda minha infância, ao menos uma vez por ano, eu batia ponto no pronto socorro. Quebrei dedo, braço, cortei o pé e outras coisinhas do mesmo estilo;
23 - Minha vó paterna se chamava Francisca, meu pai se chama Francisco e eu me chamo Francisca.

Tem muito mais coisas, mas é melhor não contar tudo de uma vez para não assustar os mais desavisados. :)

Kika



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Mudança de hábitos

Tdo mundo concorda que mudar hábitos é extremamente difícil. Algumas pessoas consideram mais que difícil, impossível.
Começar a fazer exercícios físicos, melhorar a alimentação, manter a casa arrumada. Se eu começar a fazer uma lista, acho que não termino hoje.
E na minha família tenho alguns exemplos de que é completamente possível mudar.
Exemplo 1: meu pai. Meu pai conseguiu emagrecer mais de 20 kg após os 60 anos. Mudou completamente a alimentação. Antes, meu pai tomava suco com muito açúcar, não comia praticamente nenhum legume, nada de salada. Primeiro ele substituiu o refresco adoçado por suco de laranja natural. Começou a comer mais frutas, diminuiu a quantidade de carne, começou a comer saladas. Hoje o pai come carne de soja e arroz integral.
Atividade física? Quando alguém propunha algo assim para ele, ele dizia que já tinha andado muito na vida. Até à padaria ele ia de carro. Agora ele caminha quase uma hora todos os dias, inclusive aos sábados domingos e feriados. Chuva ou faça sol, meu pai levanta antes das 6h da manhã e faz a sua caminhada diária.
Na casa dos meus pais tomava-se muito café. Quase todo mundo é viciado em cafeína. Pelas minhas contas a mãe gastava pelo menos 3 kg de café por mês. Meu pai era quem mais bebia café. Ano retrasado o pai precisou fazer um exame em que teria que abster-se de café por 48h. Teve enxaqueca.
Quando o médico perguntou quanto de café ele tomava por dia, ele respondeu que umas 20 xícaras, ou mais. O médico recomendou que ele diminuísse o café. Hoje ele não bebe mais uma gota de café, nem sente falta.
Ah, o pai se formou na faculdade aos 70 anos. Era o mais velho da turma.
Exemplo 2: minha mãe. Apesar de mais resistente com a alimentação, começou a fazer atividades físicas diariamente. É ela quem me arrasta para a academia. Mas a maior mudança foi em relação ao cigarro. Após inúmeras tentativas frustradas, há dois meses a mãe parou de fumar. Foram mais de 30 anos de nicotina e ela conseguiu!
Considero os dois grandes exemplos. Mostra que quando se quer, se consegue mudar. E o que me impede de seguí-los? Vergonha na cara. Pura e simplesmente. Porque com certeza parar de fumar, emagrecer depois dos 60 anos e parar de tomar café são coisas muito difíceis.
Meus pais mudaram hábitos enraigados há décadas, prova mais do que suficiente que mudar não é algo impossível.
E ainda assim eu continuo penando para seguir uma dieta e fazer exercícios físicos. Realmente acho que o que me falta é um pouco de vergonha na cara mesmo! Porque o que eu queria mesmo era um milagre. Sabe, se inventassem um comprimido que você toma à noite, antes de dormir, e no outro dia acordasse já com o corpo desejado. Assim, -10kg, -15kg numa noite!
Enquanto não inventam esse comprimido sigo lutando contra a preguiça de ir para a academia e contra a vontade de comer alimentos nada saudáveis.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Ser mãe - ninguém disse que não era fácil

Estava conversando com uma amiga que teve bebê há pouco tempo. Falamos das dificuldades, das mamadas de madrugada, do complemento, do seio que racha. E depois a constatação: fomos enganadas!
Não me entendam mal, acho que a maternidade continua sendo algo maravilhoso e que apesar das dificuldades vale muito a pena. Acontece que há uma romantização muito grande e a cobrança, de um monte de gente, da sociedade, e principalmente nossa é enorme!
Uma das queixas da minha amiga foi de que a filhinha estava precisando tomar fórmula láctea para complementar a mamada e ela estava se sentindo mal. Eu disse a ela que a minha filha também tomou fórmula, que apesar do que dizem não largou o peito e que mamou até um ano. E eu também me sentia mal. Me senti muito mal quando na consulta com a pediatra, após 15 dias de nascida, ela não havia nem mesmo recuperado o peso que perdeu logo após o nascimento e a pediatra receitou a fórmula.
E ninguém havia me falado que amamentar não seria tão fácil.
Nas campanhas sobre amamentação parece que é algo muito simples, instintivo. Você pega a criança, coloca no seio e ele mama.
Lamento dizer, mas não foi isso que aconteceu.
Minha primeira grande decepção foi não ter tido parto normal. Já estava tudo combinado. Tive contrações a  noite inteira, liguei para a minha médica, fui ao hospital pela manhã. A Bel estava encaixada, na posição certa, sem volta de cordão no pescoço. Mas eu não tinha dilatação nenhuma. Nisso a médica resolveu induzir para ver se acelerava o trabalho de parto. Colocou a oxitocina na veia, doía tanto que mal dava para respirar. Continuei sem contração. A médica resolveu estourar a bolsa para ver se ajudava a aumentar a contração. Quando estourou a bolsa, a surpresa: a Maria Isabel havia feito mecônio (o primeiro cocô do bebê) na barriga. Ela estava em sofrimento, com os batimentos baixando. Fui para a cesárea.
Segundo: o bico do meu seio era curto e meu filhote não conseguia pegá-lo. Quando no pré-natal a obstetra me perguntou sobre o seio, se estava tudo ok, eu respondi que sim. Eu nem imaginei que o bico do meu seio não era normal.
Terceiro: nas tentativas de fazer minha filha mamar, o bico do seio rachou. E doeu muito. E não tinha como não oferecer o peito. Quando enchia de leite, doía mais. Dava vontade de chorar.
Quarto: Você fica um bagaço. A criança acorda várias vezes para mamar, você não consegue dormir. Nas primeiras noite quando ela dormia eu levantava para ver se ela estava respirando.
Quinto: Banho se resumiu por muito tempo a jogar uma água no corpo correndo, torcendo para ela não começar a chorar antes de terminar. Aí algumas pessoas viram para você e dizem que não é porque você virou mãe que tem que se descuidar da aparência. Agora me digam, se mal dá tempo para tomar banho, imaginem fazer as unhas, arrumar o cabelo, sair para comprar roupas. Fora que você acha que vai ganhar bebê e que a barriga vai ficar na maternidade, mas ela volta com você para casa quando você recebe alta.
Sexto: Não sei como é a recuperação do parto normal, mas da cesárea é uma droga. Parece que a barriga vai se soltar do restante do corpo. No hospital é ótimo, você está tomando morfina na veia. Quando você chega em casa, não há paracetamol que resolva.
Sétimo: Vida sexual? O que é isso?
Oitavo: ser mãe é sentir culpa. Culpa por dar complemento, culpa porque acabou a licença-maternidade e você vai trabalhar, culpa por ficar pouco tempo com o filho, culpa por não poder ir para a droga da apresentação do dia das mães que a escola marcou na quarta-feira que você tem uma reunião importantíssima no trabalho. Culpa porque a cria é filha única, culpa por não ter comprado a boneca que ela queria, culpa por ter gastado dinheiro comprando a bendita boneca que ela queria e ela brincou com a boneca por meia hora. Porque depois de meia hora nem você, nem seu marido, nem a criança aguentavam mais ouvir a boneca pedir comida, pedir para dormir e pedir para brincar. Aliás, se você acha que ser mãe pode ser chato, a boneca é muito mais chata. Perto da boneca, ser mãe é uma felicidade só.

A boa notícia? Por mais que você não acredite, isso passa. E depois você mal se lembra do que passou. E ser mãe é muito bom. É muito emocionante olhar para aquele serzinho e sentir um amor enorme no peito. É um amor muito, muito grande. Acho que a gente só sabe o que é amar alguém de verdade no dia que tem um filho, nada se compara!
É muito gratificante ver a evolução do seu filho. Um dia eles não conseguem sentar, no outro já sentam sozinho. As primeiras palavras, os primeiros passos. A evolução na escola, dos rabiscos iniciais à escrever o próprio nome. Da escrita do nome à escrita de outras palavras.
É emocionante ver que ela consegue raciocinar, dialogar e te convencer de algo que para ela é importante, pode ser dormir meia hora mais tarde ou um brinquedo.

Eu achava besteira as mães chorarem quando recebiam cartão de Dia das Mães feito pelo filho. Eu chorei esse ano quando a Maria Isabel leu um poema de Feliz Dia das Mães para mim.

Ter filho força o nosso amadurecimento. São outras responsabilidades, outras exigências, outras prioridades. Se antes de ter filho não tinha problema nenhum gastar o salário em quinze dias, as coisas mudam de figura depois do aparecimento desse ser em nossas vidas. Afinal de contas, tem que comprar comida, ela pode ficar doente, pode precisar de algo e eu não quero ser uma mãe desequilibrada.
Você começa a comer melhor, você não vai querer que seu filho coma apenas bobagens, não é?
Você começa a triar melhor o que assiste na televisão. Você começa a ser mais seletiva nas relações pessoais e na vida social. Por que eu vou perder uma hora com minha filha para ficar com pessoas que eu nem gosto em um programa que para mim não é importante?

É isso. Ser mãe é muito bom, mas bem que poderiam ter avisado que não era tão fácil.

sábado, 14 de julho de 2012

Retorno

Retomar a vida... Segunda acabam minhas férias, volto a trabalhar, volto para a academia e volto para a dieta... Trinômio de peso, esse!
Vamos ver se consigo retomar esse blog, que já está criando poeira.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Voltei aos Vigilantes do Peso!
A novidade é que o programa foi inteiramente remodelado. A cálculadora de pontos ficou diferente, leva-se em consideração agora o valor das proteínas, gorduras, carboidratos e fibras. A contagem de pontos também mudou e agora a meta é de pelo menos 1 kg por semana, ao contrário do 0,5 kg esperado anteriormente.

O bom é que agora todas as frutas frescas, com exceção do abacate, valem 0 pontos.

Todo o material foi reestruturado. Acho que vai valer a pena.
Daqui a uma semana será a primeira pesagem. Vamos ver.

Beijos

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Estou fazendo os docinhos para a festa da minha irmã caçula: Beatriz, 2 anos.
Fiz os copinhos de chocolate e maracujá, fiz a massa dos beijinhos e metade do bolo. Ainda não fiz a outra metade porque o gás olha para mim a todo instante como se estivesse dizendo: "Eu vou acabar quando o bolo estiver na metade do tempo". Puta sacanagem.

E eu não tenho gás reserva. E não tem entrega de gás próximo à meia-noite...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Acho que resolvi meu problema de peso: a cada 1 kg perdido vou depositar R$ 100,00 na poupança. Depois quando eu chegar na meta, pego todo o dinheiro e vou comprar roupas. Para melhorar um pouco, a casa 5 kg, bônus extra de R$ 100,00.

Vamos ver o que me dá mais vontade: comprar roupas novas ou comer!

Estou pensando seriamente em voltar para os Vigilantes do Peso. Para mim funciona bem. E vou tomando os suplementos que a nutróloga passou (inicialmente, tenho que me lembrar disso)... Lembrar que todos aqueles potinhos custaram dinheiro e que se eu não os tomar eles não farão efeito.

Ontem eu já caminhei no primeiro dia, hoje será o segundo!